Um caminho repleto de história e fé é o que os turistas encontram ao visitar a rota turística religiosa “Caminho das Centenárias”, em Magé. No total, são 14 igrejas com idades entre 103 e 304 anos que traduzem a história do município da Baixada para o país.
Após ser reconhecido como Patrimônio Imaterial Cultural do Estado do Rio de Janeiro em junho, o Caminho das Centenárias agora vai ganhar um mapa, que será apresentado oficialmente pela prefeitura da cidade na quinta-feira, durante a Semana de Turismo, evento nacional que acontece no Riocentro, na Zona Oeste da capital.
Um desses templos é a Igreja Sant’anna, erguida em 1918, a igreja fica em Pau Grande, onde o jogador de futebol Garrincha, nascido e criado no bairro, foi batizado.
O Caminho das Centenárias foi declarado Patrimônio Imaterial Cultural do Estado do Rio de Janeiro através da Lei 10.397/2024, de autoria do deputado Vinicius Cozzolino. Segundo o secretário de Cultura, Turismo e Eventos de Magé, Bruno Lourenço, o reconhecimento destaca a importância histórica e religiosa da cidade e ajudará a atrair mais visitantes:
“Tenho certeza de que mais pessoas conhecerão o turismo religioso do nosso município e, consequentemente, isso vai fomentar a economia local.”
Veja quais são as igrejas
De 1710: Igreja Matriz São Nicolau (Suruí).
De 1712: Igreja Matriz Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba (Mauá).
De 1718: Capela Nossa Senhora da Conceição de Suruí (Rio do Ouro).
De 1737: Ruínas da Capela Sant’anna de Iriri (Vila Inca).
De 1740: Igreja Nossa Senhora dos Remédios (Mauá).
De 1745: Capela São Francisco do Croará (São Francisco, Mauá).
De 1754: Ruínas da Igreja Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim (Bongaba).
De 1743: Capela Santo Aleixo (Santo Aleixo).
De 1750: Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade (Centro de Magé).
De 1883: Capela Nosso Senhor do Bonfim (Morro do Bonfim).
De 1896: Capela Sant’anna de Piedade (Estrada da Piedade).
De 1906: Igreja Matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Inhomirim (Raiz da Serra).
De 1918: Igreja Sant’anna (Pau Grande).