A Unidos do Viradouro encerrou com chave de ouro a maratona de desfiles do Grupo Especial na manhã desta terça-feira (13). Em uma apresentação beirando a perfeição, a escola de Niterói se inspirou na ancestralidade e encantou o público com um enredo sobre o culto ao vodum serpente, na África, e no Brasil.
Desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, o tema faz um passeio pela história, levando uma mensagem em defesa da liberdade de culto e do respeito entre as religiões.
Com um conjunto impecável de alegorias e fantasias, a Viradouro fez uma apresentação sem falhas na parte plástica.
Nos quesitos técnicos como Evolução e Harmonia, a agremiação também deu um show. O samba-enredo, defendido pelo veterano Wander Pires, funcionou e foi bastante cantado pelos componentes. A bateria de mestre Ciça foi outro ponto alto.
A comissão de frente, idealizada por Priscila e Rodrigo Negri, impressionou pela beleza e foi ovacionada pelo público. Houve apenas um pequeno deslize após o segundo módulo de jurados, quando o componente que rastejava, simulando uma serpente, quase foi “atropelado” pelo elemento cenográfico. Nada que pudesse tirar o brilho da exibição.
Dona de dois títulos no Grupo Especial, a Viradouro agora é candidatíssima ao tri.