UFRJ decide contra a greve dos professores; técnico-administrativos mantêm paralisação

Em uma assembleia geral realizada na última semana, os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) rejeitaram a proposta de greve do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). 

 

A paralisação não foi aprovada pela maioria dos votantes, tendo 546 votos contrários à sugestão do Andes contra 272 favoráveis. Se fosse aprovada, a greve seria iniciada na próxima segunda-feira (15). 

 

Enquanto os professores ao redor do Brasil decidem se participam de uma possível greve nacional, o país se vê com diversas greves lideradas pelos servidores técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior, que reivindicam melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial. 

 

No Rio, todas as universidades e institutos da união têm os estatutários do quadro técnico paralisados. Os impactos vão da simples emissão de documentos, como diplomas, à organização dos calendários escolares dessas faculdades. 

 

A indignação dos grevistas vem da demora do governo em responder as propostas das entidades representativas, acreditando que o governo federal, que enfatizou a importância da Educação durante a campanha eleitoral, deixou de lado os funcionários da área.