Na manhã deste domingo (24), a Polícia Federal prendeu os suspeitos de mandarem matar a Vereadora Marielle Franco, que resultou, também, na morte do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, além de Rivaldo Barbosa, segundo as investigações, são os mandantes do crime.
A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Uma operação conjunta formada pela Polícia Federal, Procuradoria Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro cumpriu as três prisões e doze mandados de busca e apreensão, neste domingo.
Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ), já foi deputado estadual no Rio de Janeiro por 5 mandatos seguidos, de 1999 a 2015, e já se envolveu em uma discussão com a deputada Cidinha Campos, que acabou sendo ameaçada por Brazão.
Seguindo os passos do irmão Domingos, Chiquinho Brazão, que atualmente é deputado federal do Rio pelo União Brasil, já foi vereador no Rio de 2005 a fevereiro de 2019, quando passou a ocupar o cargo na Câmara, após ser eleito em 2018. No final do ano passado o Deputado se licenciou do cargo de Deputado para ocupar um cargo na Prefeitura, onde foi exonerado em Janeiro. O União Brasil deve afastar Chiquinho do partido, ainda neste domingo, e abrir um processo disciplinar.
Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio na época do asssassinato, é acusado de planejar de forma de articulosa o crime. Ao longo deste domingo, junto ao caso Marielle, outros casos da época de Rivaldo à frente da Polícia Civil, foram lembrados, como o caso do ex-presidente da Portela, Marcos Falcon, em 2016, que até hoje não foi solucionado.