Hospital Geral de Nova Iguaçu tem aumento de 16% nos últimos 12 meses para atendimento no Centro de Trauma

O som das sirenes da ambulância se aproximando é um sinal de que mais um paciente está chegando ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), onde o Centro de Trauma atende vítimas de lesões causadas por acidentes, quedas, agressões ou violência. Sua função é assegurar atendimento imediato e coordenado nas primeiras horas após o trauma, período crucial para salvar vidas e reduzir riscos de sequelas.

 

Até maio de 2025, foram registrados 4.211 atendimentos a vítimas de trauma, aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2024. Esses números indicam a demanda crescente e a importância da unidade, uma referência na Baixada Fluminense, por ficar próxima a três importantes rodovias do Estado (Rodovia Presidente Dutra, Via Light e Arco Metropolitano).

 

No HGNI, os casos mais comuns de traumas – qualquer lesão provocada por fatores externos que ameaçam a vida ou a integridade física do paciente – são de vítimas de acidentes de moto e quedas de altura. Pessoas baleadas e vítimas de arma branca também chamam a atenção pela gravidade em que chegam à emergência.

 

Foto: Reprodução

 

Para atender essa demanda, o hospital mantém uma equipe multiprofissional dedicada ao setor, com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, em plantão 24 horas para responder às necessidades de cada paciente.

 

“O HGNI é uma das maiores emergências da Baixada Fluminense, oferecendo a todas as vítimas de acidentes ou de trauma as especialidades que eles necessitam, como cirurgia geral, neurocirurgia, ortopedia, entre outras. Isso permite um tratamento muito assertivo ao nosso paciente”, destacou o diretor-geral da unidade, Ulisses Melo.

 

O hospital recebe, em média, 750 ambulâncias por mês para casos de trauma. A cada chegada, a prioridade é realizar a avaliação e os primeiros procedimentos o mais rápido possível, aumentando as chances de recuperação e sobrevivência.

 

“Inicialmente, recebemos informações sobre a chegada do paciente pelo serviço de emergência. Ao chegar, o paciente é levado direto ao Centro de Trauma, onde a equipe multidisciplinar inicia o suporte avançado de vida, estabiliza o paciente, avalia o estado clínico e classifica se a gravidade é leve, moderada, grave ou gravíssima. A partir daí, definimos as condutas específicas para cada caso”, detalha Kleber Santos, ortopedista e coordenador do setor de emergência.