A saúde em Nova Iguaçu ganhou um importante reforço com a chegada de 30 novos médicos residentes ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), que vão passar a integrar a rotina de atendimentos da maior emergência da Baixada Fluminense durante o período de especialização. Nesta segunda-feira (11), os profissionais foram recepcionados em um evento de apresentação pela direção da unidade e representantes da Comissão de Residência Médica (COREME).
Com a chegadas dos novos médicos residentes, o HGNI passa a contar com 70 ao todo, distribuídos em oito programas: ortopedia e traumatologia, infectologia, medicina de urgência e emergência, anestesiologia, cirurgia geral, clínica médica, medicina intensiva e ginecologia e obstetrícia. A duração dos programas de especialização varia entre dois e três anos.
“O HGNI tem uma tradição como hospital de ensino, por ter formado gerações de profissionais da saúde. A alta procura dos médicos para fazer a sua residência aqui é um marco para a comunidade acadêmica e uma felicidade para nós. Isso se deve às melhores condições de trabalho, à disponibilidade de tecnologias e equipamentos que proporcionam uma formação completa”, destaca o secretário municipal de Saúde de Nova Iguaçu, Luiz Carlos Nobre Cavalcanti.
Para ingresso no programa de residência médica, os candidatos tiveram que ser aprovados no concurso do Exame Nacional de Residência (ENARE), realizado pelo Ministério da Educação no final de 2023. Escolhendo o HGNI como o hospital referenciado para dar continuidade à sua formação. O hospital conta com a COREME, responsável por supervisionar, instruir e orientar os residentes, e cada programa conta com um médico coordenador responsável pelas atividades.
Tobias Lacerda Pessoa, de 24 anos, que se formou em medicina em João Pessoa, na Paraíba, e escolheu o hospital para sua especialização, motivado pelas referências oferecidas pelo serviço de anestesiologia.
“Conversei com um amigo que me falou muito bem da experiência do serviço de anestesiologia. Eu tive essa referência para a minha escolha, fora que o hospital é credenciado pelo MEC e a Sociedade Brasileira de Anestesia. A gente sai daqui com dois títulos muito importantes que outros hospitais não têm”, explica Tobias.