Cinco crianças ficaram feridas nesta quinta-feira (13) após o ataque de um pitbull dentro de uma escola municipal em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O incidente aconteceu na Rua dos Soldados Xavantes e mobilizou equipes do 39º BPM e do Corpo de Bombeiros.
As vítimas sofreram escoriações leves, e uma delas teve uma mordida na perna, sendo encaminhada ao Hospital Municipal de Belford Roxo, onde recebeu atendimento e passa bem. O animal foi recolhido pelos bombeiros e encaminhado a uma unidade de controle de animais.
O caso ocorre menos de 24 horas após a morte de um menino de quatro anos em Irajá, na Zona Norte do Rio, também vítima de um ataque de pitbull — o que reacendeu o debate sobre a responsabilidade dos tutores e o cumprimento das normas de segurança.
Segundo a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, o cão envolvido no ataque em Irajá está em quarentena no Centro de Controle de Zoonoses. O secretário Luiz Ramos Filho reforçou a importância do uso obrigatório de focinheira e da responsabilidade dos donos em locais públicos.
A legislação estadual determina que cães de raças consideradas potencialmente perigosas, como pitbulls, filas, dobermans e rottweilers, devem ter registro, esterilização e uso de equipamentos de segurança, além de restrição de circulação em áreas com grande concentração de pessoas, como praças e escolas. Menores de idade também estão proibidos de conduzir esses animais.
A 27ª DP (Belford Roxo) investiga o caso. O tutor do cão, familiares e testemunhas serão ouvidos, e o animal permanecerá em observação, conforme os protocolos de segurança previstos em lei.