O delegado Rivaldo Barbosa, que havia sido nomeado chefe da Polícia Civil um dia antes do assassinato de Marielle Franco, em 14 de março de 2018, na época, consolou a família e prometeu solucionar o caso.
Ele é suspeito de ter usado o cargo para proteger os irmãos Domingo e Chiquinho Brazão e impedir que as investigações concluíssem que eles eram os supostos mandantes do crime – como apontou o inquérito da Polícia Federal hoje.
Em abril de 2018, cerca de um mês após o assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, Rivaldo Barbosa, então chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, recebeu a família da vereadora para uma reunião. Estavam presentes os pais de Marielle, Marinete Antônio; a viúva de Marielle, Monica Benicio; e Luyara, filha de Marielle. Barbosa aparece ao lado dos pais de Marielle em fotos da reunião.
O ex-chefe da Polícia Civil ainda dava várias diversas entrevistas prometendo investigar profundamente o caso.
“Estamos diante de um caso extremamente grave e que atenta contra a dignidade da pessoa humana e contra a democracia”, disse em 15 de março de 2018, no dia seguinte ao crime.
Tanto os irmãos Brazão quanto Rivaldo Barbosa foram detidos preventivamente neste domingo (24), na operação da Polícia Federal que busca chegar quem mandou matar a vereadora.