O Hospital Geral de Nova Iguaçu recebeu um importante reforço na última semana: 30 novos médicos residentes que passarão a integrar a rotina de atendimentos da maior emergência da Baixada Fluminense.
Com a adição dos novos profissionais, o HGNI conta agora com cerca de 70 médicos residentes distribuídos em oito programas: ortopedia e traumatologia, infectologia, medicina de urgência e emergência, anestesiologia, cirurgia geral, clínica médica, medicina intensiva e ginecologia e obstetrícia – este último realizado em conjunto com a Maternidade Mariana Bulhões. A duração dos programas de especialização varia entre dois e três anos.
“O HGNI tem uma tradição como hospital de ensino, por ter formado gerações de profissionais da saúde. A alta procura dos médicos para fazer a sua residência aqui é um marco para a comunidade acadêmica e uma felicidade para nós. Isso se deve às melhores condições de trabalho, à disponibilidade de tecnologias e equipamentos que proporcionam uma formação completa”, destaca o secretário municipal de Saúde de Nova Iguaçu, Luiz Carlos Nobre Cavalcanti.
Para ingressar nos programas de residência médica, os candidatos precisam ser aprovados no concurso do Exame Nacional de Residência (ENARE), realizado pelo Ministério da Educação no final de 2023. Desde então, os profissionais puderam escolher hospitais referenciados para dar continuidade à sua formação. O HGNI conta com a COREME, responsável por supervisionar, instruir e orientar os residentes, e cada programa conta com um médico coordenador responsável pelas atividades.
Diversas histórias de profissionais de todo o Brasil se cruzam no HGNI, como a de Tobias Sampaio Lacerda, de 24 anos, que se formou em medicina em João Pessoa, na Paraíba, e escolheu o hospital para sua especialização, motivado pelas referências oferecidas pelo serviço de anestesiologia.
“Conversei com um amigo que me falou muito bem da experiência do serviço de anestesiologia. Eu tive essa referência para a minha escolha, fora que o hospital é credenciado pelo MEC e a Sociedade Brasileira de Anestesia. A gente sai daqui com dois títulos muito importantes que outros hospitais não têm”, explica Tobias.
Moradora de Nova Iguaçu, a médica Diane Ruth dos Santos Dourado, de 45 anos, optou por seguir a especialização em infectologia graças à experiência que teve no HGNI enquanto fazia estágio de medicina na unidade, como acadêmica.
“Passei no concurso para o hospital do Fundão (HUCFF) e para o HGNI. Optei por ficar na minha cidade porque já conheço o trabalho e gosto do programa de residência. Nesta primeira semana, pude conhecer o ambulatório, as enfermarias que ficaremos responsáveis e a equipe de médicos que vão ajudar nessa caminhada. Minha expectativa é a melhor possível”, conta Diane.